G Imagem de Deus

GURDJIEFF TERMOS — IMAGEM DE DEUS

Teus favoritos contemporâneos frequentemente usam a noção tomada por reles de alguma parte, não sei se instintivamente, emocionalmente, ou automaticamente, e expressada por eles nas seguintes palavras: «Somos imagens de Deus».

Esses desafortunados nem mesmo suspeitam que, de tudo conhecido para a maioria deles concernente as verdades cósmicas, esta expressão deles é a única verdadeira de todas elas.

Cada um deles até o menor dos detalhes é exatamente similar, mas certamente em miniatura, à totalidade de nosso Megalocosmo, e em cada um deles há todos esses funcionamentos separados, que em nosso Megalocosmo comum efetuam o harmonioso Iraniranumange cósmico ou «troca de substâncias», mantendo a existência de tudo existindo no Megalocosmo como uma totalidade.

Essa mesma expressão deles — «Somos as imagens de Deus» — pode aqui servir-nos como uma muito boa ilustração adicional na explicação de quão distante o que é chamado «lógica perceptiva», ou, como é às vezes ainda dito, «mentação Amnophniana», é ainda distorcida neles.

Embora esta expressão correspondente à verdade exista aí entre eles, entretanto no que concerne à consideração de seu sentido exato, como em geral concerne toda curta formulação verbal, eles sempre expressam com sua estranha mentação míope — mesmo se deveriam querer com sua total presença comum ativamente e sinceramente revelar sua representação interior e compreensão essencial desta expressão deles — algo como segue:

«Deus… se somos “imagens de Deus”… isso significa… significa… “Deus” é como nós e tem uma aparência também como nós… e isso significa, nosso «Deus» tem o mesmo bigode, barba, nariz, como temos, e se veste também como fazemos. Ele se veste como fazemos, sem dúvida porque como nós ele é também muito orgulhoso da modéstia; não foi por nada que eles expulsou Adão e Eva do Paraíso, somente porque eles perderam a modéstia e começaram a se cobrir a eles mesmos com roupas.»

Em certos entes aí, particularmente dos tempos recentes, sua mentaçãoesseral-Aimnophniana ou lógica perceptiva já se tornou tal que eles pode ver claramente este mesmo Deus deles em suas figurações, quase com um pente saindo do bolsinho de seu colete, com o qual às vezes penteia sua famosa barba.

Tal super peculiar mentaçãoesseral-Aimnophniana sobre seu «Deus» procedeu em teus favoritos principalmente das manifestações hasnamussianas daqueles entes «eruditos» que, lembras, já te falei, reunidos na cidade de Babilônia e coletivamente começaram a inventar várias ficções maleficentes concernentes seu «Deus», que foram posteriormente por acidente amplamente espalhadas por toda parte neste desafortunado planeta. E em vistas do fato que esse período coincidiu com o tempo em que os entes tricerebrais aí começaram a existir particularmente «Selzelnualno», i.é., particularmente «passivamente», no sentido dos esforços-esserais próprios a entes tricentrados, doravante estas invenções maleficentes foram integralmente absorvidas e apropriadas pelos entes.

E posteriormente, em sua transmissão de geração em geração por herança, elas gradualmente começaram a ser cristalizadas em tais monstruosos «materiais-logicnestanian», com o resultado que na psique dos entes tricerebrais contemporâneos aí, começou a proceder uma tal já excepcionalmente distorcida mentaçãoesseral-Aimnophniana.

E a razão porque eles figuravam seu «Deus» para eles mesmos justamente com uma longa barba era devida ao fato de que então, entre as invenções maleficentes dos «eruditos» babilônios, foi dito entre outras coisas que esse famoso «Deus» deles tinha, como tal, a aparência de um muito velho homem, justamente com uma pesada barba.

Mas concernindo a aparência do «Deus» deles, teus favoritos avançaram ainda mais. A saber, eles figuraram este famoso «Deus» deles exatamente como um «Velho Judeu», posto que em suas noções restritas, todos os personagens sagrados originavam dessa raça.

De qualquer modo, meu pequeno Hassein, cada um dos teus favoritos, separadamente, é, em sua total presença, exatamente similar em todo respeito a nosso Megalocosmo. (RBN II-39)



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