B120 <=> B122 [BTG XVI Relative understanding time, p. 121]
- tradução
- 1950
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Capítulo XVI A Compreensão Relativa do Tempo
APÓS uma breve pausa, Belzebu continuou assim:
“Antes de lhe falar mais sobre os seres tricerebrais que conquistaram sua imaginação e que se reproduzem no planeta Terra, é, em minha opinião, absolutamente necessário que você, para uma representação clara da estranheza da psique deles e, em geral, para uma melhor compreensão de tudo o que diz respeito a esse planeta peculiar, em primeiro lugar, tenha uma representação precisa do cálculo do tempo deles e de como a sensação de ser do que é chamado de “processo-do fluxo-do-tempo” nas presenças dos seres tricerebrais daquele planeta mudou gradualmente e também de como esse processo agora flui nas presenças dos seres tricerebreais contemporâneos de lá.
“Isso precisa ficar claro para você, pois só assim terá a possibilidade de representar claramente para si mesmo e entender os eventos que já relatei e os que ainda vou relatar.
Primeiro, você deve saber que, para a definição de Tempo, os seres tricerebrais daquele planeta tomam o “ano” como unidade básica de seu cálculo de tempo, assim como nós, e também, como nós, definem a duração de seu “ano” pelo tempo de um determinado movimento de seu planeta em relação a outra concentração cósmica definida; ou seja, eles consideram o período em que seu planeta, durante seu movimento — isto é, durante os processos de “queda” e “retomada” — faz a chamada “revolução krentonalniana” em relação ao seu sol.
“É semelhante ao nosso cálculo de um ‘ano’ para o nosso planeta Karatas, que é o período de tempo entre a maior aproximação do sol ‘Samos’ do sol ‘Selos’ e sua próxima aproximação semelhante.