B50 <=> B52 [BTG II Why in solar system, p. 51]
tradução
Capítulo II Introdução – Por que Belzebu estava em nosso sistema solar
FOI NO ANO 223 após a criação do mundo, segundo o cálculo objetivo do tempo, ou, como seria dito aqui na “Terra”, no ano 1921 após o nascimento de Cristo.
Através do Universo, voava a nave Karnak da comunicação “transespacial”.
Ela estava voando dos espaços “Assooparatsata”, ou seja, dos espaços da “Via Láctea”, do planeta Karatas até o sistema solar “Pandetznokh”, cujo sol também é chamado de “Estrela Polar”.
Na referida nave “transespacial” estava Belzebu com seus parentes e assistentes próximos.
Ele estava a caminho do planeta Revozvradendr para uma conferência especial da qual havia consentido em participar, a pedido de seus amigos de longa data.
Somente a lembrança dessas velhas amizades o obrigou a aceitar o convite, já que ele não era mais jovem e uma viagem tão longa, com as vicissitudes inerentes a ela, não era de forma alguma uma tarefa fácil para alguém de sua idade.
Pouco antes dessa viagem, Belzebu havia voltado para casa, no planeta Karatas, onde havia recebido seu surgimento e longe do qual, por causa de circunstâncias independentes de sua própria essência, havia passado muitos anos de sua existência em condições que não eram próprias de sua natureza.
Essa existência de muitos anos, inadequada para ele, juntamente com as percepções incomuns para sua natureza e as experiências não próprias de sua essência envolvidas nela, não falharam em deixar uma marca perceptível em sua presença comum.
1950
Chapter II Introduction Why Beelzebub Was in Our Solar System
IT WAS in the year 223 after the creation of the world, by objective time-calculation, or, as it would be said here on the “Earth,” in the year 1921 after the birth of Christ.
Through the Universe flew the ship Karnak of the “transspace” communication.
It was flying from the spaces “Assooparatsata,” that is, from the spaces of the “Milky Way,” from the planet Karatas to the solar system “Pandetznokh,” the sun of which is also called the “Pole Star.”
On the said “transspace” ship was Beelzebub with his kinsmen and near attendants.
He was on his way to the planet Revozvradendr to a special conference in which he had consented to take part, at the request of his friends of long standing.
Only the remembrance of these old friendships had constrained him to accept this invitation, since he was no longer young, and so lengthy a journey, and the vicissitudes inseparable from it, were by no means an easy task for one of his years.
Only a little before this journey Beelzebub had returned home to the planet Karatas where he had received his arising and far from which, on account of circumstances independent of his own essence, he had passed many years of his existence in conditions not proper to his nature.
This many-yeared existence, unsuited to him, together with the perceptions unusual for his nature and the experiences not proper to his essence involved in it, had not failed to leave on his common presence a perceptible mark.