Logo em seguida, o capitão entrou e, depois de realizar diante de Belzebu todas as cerimônias apropriadas à posição de Belzebu, disse:

“Vossa Reverência, permita-me pedir sua opinião autorizada sobre uma ‘inevitabilidade’ que se encontra na linha de nosso curso e que impedirá nossa queda suave pela rota mais curta.

A questão é que, se seguirmos o curso pretendido, nossa nave, depois de dois “Kilprenos”, passará pelo sistema solar “Vuanik”.

“Mas exatamente por onde nossa nave deve passar, também deve passar, cerca de um ‘Kilpreno’ antes, o grande cometa pertencente a esse sistema solar e chamado ‘Sakoor’, ou, como às vezes é chamado, o ‘Maluco’.

“Portanto, se mantivermos o curso proposto, inevitavelmente teremos de atravessar o espaço pelo qual esse cometa terá de passar.

“Vossa Reverência sabe, é claro, que esse cometa ‘Maluco’ sempre deixa em seu rastro uma grande quantidade de ‘Zilnotrago’ que, ao entrar no corpo planetário de um ser, desorganiza a maioria de suas funções até que todo o ‘Zilnotrago’ seja volatilizado para fora dele.

“A princípio”, continuou o capitão, “pensei em evitar o ‘Zilnotrago’ conduzindo a nave ao redor dessas esferas, mas para isso seria necessário um longo desvio que aumentaria muito o tempo de nossa passagem. Por outro lado, esperar em algum lugar até que o “Zilnotrago” se dispersasse levaria ainda mais tempo.