GURDJIEFF TERMOS — PROCRIAÇÃO
Existe em nosso Grande Megalocosmo um planeta sobre o qual esta lei sagrada Heptaparaparshinokh conduz seu processo completante para a continuação das espécies dos entes tricerebrais, através de três indivíduos independentes. Deves assim se familiar em certo detalhe com este planeta.
Este planeta é chamado Modiktheo e pertence ao sistema do «Protocosmo».
Entes surgindo neste planeta são tricerebrais, como todos os outros entes tricerebrais surgindo em todos os planetas de nosso Grande Megalocosmo, e em suas aparências exteriores são quase similares a nós, e ao mesmo tempo são — e assim são considerados por todos os outros — o mais ideal e perfeito de todos os inumeráveis revestimentos exteriores variadamente-formados de entes tricerebrais em todo nosso Grande Universo; e todos os nossos agora existentes anjos, arcanjos, e a maioria dos Indivíduos Sagrados próximos a nosso PAI COMUM INFINITUDE surgem justamente sobre este planeta maravilhoso.
A transformação através deles das substâncias cósmicas requeridas para o processo cósmico-comum Trogoautoegocratico, de acordo com a lei de Heptaparaparshinokh, procede nesses mesmos princípios sobre os quais ele procede através de nossas presenças comuns e também através das presenças comuns de teus favoritos, os entes tricerebrais germinando no planeta Terra. Só para a continuação de suas espécies esta lei sagrada efetiva seu processo completante através de três espécies de entes, onde tais entes tricerebrais são chamados «Triakrkomnianos»; separadamente, entretanto, assim como entre nós entes de diferentes sexos são chamados Actavus e Passavus ou são chamados em teu planeta homem e mulher, assim que no planeta Modiktheo eles chamam os entes dos diferentes sexos «Martna», «Spirna», e «Okina», e embora exteriormente eles sejam todos semelhantes, no entanto em sua construção interior eles são muito diferentes um do outro.
O processo de continuação de suas espécies procede entre eles da seguinte maneira:
Todos os três entes dos diferentes sexos simultaneamente recebem o «sagrado Elmooarno», ou como teus favoritos dizem «concepção», através de uma ação especial. e por um certo período existem com este sagrado Elmooarno ou «concepção» aparte um do outro, inteiramente independentemente, mas cada um deles existe com muito definidas percepções intencionais e manifestações conscientes.
E mais tarde, quando o tempo aproxima para a manifestação dos resultados destas concepções, ou quando, como teus favoritos dizem, o tempo de nascimento aproxima, se torna evidente em todos estes três entes incomuns, como é chamado, um anseio «Aklonoatistichiano» um pelo outro, ou como teus favoritos diriam, aparece neles uma «atração-orgânica-física». E quanto mais próximo o tempo desta manifestação-esseral ou nascimento aproxima, mais eles se aconchegam juntos um do outro e ultimamente quase crescem um no outro; e então em um mesmo tempo, eles efetuam em uma certa maneira estas concepções deles.
E assim, durante sua efetuação de suas concepções, todas esta três concepções juntam-se uma com a outra, e desta maneira aparece em nosso Megalocosmo um novo Ente Tricerebral de uma tal construção incomum.
Todos os entes tricerebrais desta espécie são ideais em nosso Megalocosmo, porque justo em seu surgimento eles já têm todos os corpos-esserais.
E eles têm todos os corpos-esserais porque os produtores de um tal ente, Martna, Spirna e Okina, cada um separadamente concebe o surgimento de um dos corpos dos tricerebrais, e devido a suas especialmente correspondentes existências ajudam o Sagrado Heptaparaparshinokh a formar o dado corpo-esseral neles mesmos à perfeição e posteriormente, no momento do aparecimento, juntam-no com os outros corpos em um.
Note, por sinal, que os seres surgindo sobre este incomparável e maravilhoso planeta não têm necessidade, como os entes tricerebrais surgindo sobre outros planetas ordinários de nosso Megalocosmo, de revestir seus corpos-esserais-superiores com a ajuda daqueles fatores que nosso CRIADOR projetou como meios de perfeicionamento — aqueles fatores que agora chamamos «trabalhos conscientes» e «sofrimentos voluntários». (RBN II-39)