Gurdjieff — Críticos e Detratores
Todo e qualquer “caminhante” espiritual, que adota em sua caminhada, um papel de mensageiro e mestre, assim como um trabalho em prol da tradição a que pertence, corre o risco de ser duramente criticado. O julgamento que não deixamos de fazer a tudo e a todos, é ainda mais severo quando nos sentimos sob qualquer tutela, ou simplesmente entendemos qualquer mensagem que nos pareça determinante.
Dentre os principais críticos de Gurdjieff, encontramos aqueles que tiveram alguma imersão em seu Trabalho, e aqueles que só ouviram falar do mesmo; os que leram suas obras ou apenas de seus seguidores (muitos deles simplesmente louvadores); os que o criticam a partir de seu “preconceito”, baseado em seu entendimento da tradição, ou do “ponto de vista” de onde veem, ou daqueles outros que pretendem adotar uma “postura científica” ou acadêmica, teoricamente neutra e imparcial (como em algumas teses acadêmicas e trabalhos mais recentes).
A seguir apresentamos apenas alguns críticos que nos parecem oferecer algo a pensar, seja pelo material que coligiram, como Pauwells, seja pela perspectiva pretensamente “tradicionalista guenoniana” de onde lançam suas análises (muitas delas interessantes até para se compreender melhor o ensinamento de Gurdjieff), como no caso de Withall Perry); ou, seja pela pretensiosa neutralidade acadêmica que adotam na sua interpretação (hermenêutica?) de Gurdjieff e seu Trabalho, como no caso de Mohammad Tamdgidi.
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