RBN Momentos

RICHARD DEFOUW — MOMENTOS CHAVES NA NARRATIVA DOS RELATOS DE BELZEBU

A propriedade que define o conjunto de sete passagens da narrativa de RBN deve ser cuidadosamente anotada. O único critério para inclusão neste conjunto de passagens é se todos os passageiros da Karnak experimentaram alguma sensação. Não importa se uma passagem afirma que todos os passageiros experimentam alguma sensação ou se isto está somente implicado; não importa se a sensação compartilhada oferece informação aos passageiros, ao capitão, ou a ambos; e finalmente não importa se a causa da experiência compartilhada esteja dentro da nave ou fora dela.

Como se verá abaixo, pelas citações, todos os passageiros a bordo da Karnak compartilham uma sensação auditiva na primeira citação; uma sensação visual na segunda, uma sensação gustativa nas terceira e quarte citações; uma sensação de natureza não especificada na quinta; uma sensação nos estômago na sexta; e uma sensação visual na sétima citação. Como a Karnak representa o corpo planetário, esses momentos de sensação simultânea e única de todos os passageiros, todos os eus, representam o estado de «sensação completa de todo si mesmo», fundamental no trabalho sobre si mesmo.

{ANAME()}V1{ANAME}O capitão tencionava falar ainda mais, mas nesse momento um som como as vibrações de um acorde menor de uma orquestra distante de instrumentos de sopro ressoou através da nave.

Pedindo licença o capitão levantou-se para sair, explicando enquanto assim fazia que ele devia estar sendo demandado para algo muito importante, posto que todos sabiam que ele estava com sua Reverência Justa [B] e não se aventuraria a perturbar os ouvidos de sua Reverência Justa por qualquer coisa sem insignificante. (RBN I-5)
{ANAME()}V2{ANAME}Neste ponto nos relatos de B os cascos de todos os passageiros da transnave Karnak subitamente, como tal, radiou delas mesma «algo fosforescente».

Isto significava que a nave Karnak estava se aproximando de sua destinação, ou seja o planeta Revozvradendr. Logo, um movimento animado iniciou entre os passageiros se preparando para descer da nave.

B, Hassein e Ahoon finalizaram sua conversação e apressadamente começaram a se preparar também.

O brilho fosforescente dos cascos foi obtido porque, concentradas em uma proporção particular, foi dirigido da sala de máquinas a essa parte da nave as santas partes do sagrado Okidanokh Onipresente. (RBN II-30)
{ANAME()}V3{ANAME}Neste ponto nos relatos de B, ele e todos os passageiros da nave sistema-inter-solar Karnak subitamente sentiram em seus órgãos de paladar um sabor especial amargo-azedo.

Isso significava que sua nave estava se aproximando daquele lugar de sua destinação, no caso dado o santo planeta Purgatório.

Eles sentiram o sabor amargo-azedo porque uma corrente magnética especial foi liberada do compartimento de navegação da nave para informar a todos os passageiros da aproximação ao lugar de destinação. (RBN II-38)
{ANAME()}V4{ANAME}Neste ponto do relato de B, todos os passageiros do transistema Karnak experimentaram algo como um sabor amargo-azedo na região da parte interior de suas bocas.

Isto significava que a nave Karnak estava agora aproximando algum planeta, a saber, um lugar de parada imprevista.

E este planeta era o planeta Deskaldino. (RBN III-41)
{ANAME()}V5{ANAME}Neste ponto do relato de B, o que é chamado uma «curto-circuito» ou «agitação» começou no éter que penetrou a totalidade da nave Karnak. Isto significava que os passageiros da nave Karnak foram convocados ao «Djamdjampal», ou seja, esse «refeitório» da nave no qual todos os passageiros juntos periodicamente alimentavam-se do segundo e do primeiro alimentos-esserais. (RBN III-42)
{ANAME()}V6{ANAME}Neste ponto do relato de B, foi difuso ao longo da nave intersistema Karnak vibrações artificialmente produzidas que tinham a propriedade de penetrar as presenças comuns de todos os passageiros da nave e que atuavam sobre o chamado «nervo vago» do estômago.

Esta manifestação artificialmente produzida era o anúncio para os passageiros sobre sua reunião na denominada comum «Djameechoonatra», uma espécie de «refeitório monasterial» terrestre no qual o segundo alimento-esseral é coletivamente tomado. (RBN III-46)
{ANAME()}V7{ANAME}B tencionava dizer mais, mas justo então tudo foi subitamente iluminado com um «algo azul pálido». A partir deste momento a queda da nave Karnak começou a diminuir perceptivelmente em velocidade.

Tudo isso significava que um dos grandes Egolionopties Cósmicos estava a se alinhar à nave-espacial Karnak.

E de fato através das partes transparentes da nave Karnak a fonte desse «algo azul pálido» logo se tornou visível, que iluminava não somente a totalidade do interior da nave Karnak mas também todo o espaço do Universo cercando este grande cósmico Egolionopty até onde a visão ordinária dos entes podia alcançar.

Destes grande Egolionopties existem somente quatro no Universo e cada um deles está sob a jurisdição de um dos quatro Mantenedores-de-Todos-Quadrantes do Universo.

Uma comoção apressada e ansiosa teve início entre todos os entes a bordo, e em um curto tempo todos os passageiros e a tripulação reuniram-se no salão principal situado no centro da nave.

Cada um deles carregava um ramo de mirta em uma mão e um Devd’el Kascho na outra.

Quando o grande Egolionopty cósmico alinhou-se com a nave Karnak, certas parte da última foram movidas aparte de uma maneira especial e aí passaram do Egolionopty para o salão principal da nave uma procissão composta de vários arcanjos e uma multidão de anjos, querubins e serafins, e eles todo também portavam ramos em suas mãos, mas de palma.

À frente desta procissão caminhava um venerável arcanjo e imediatamente após ele dois querubins seguidos solenemente, portando um capacete do qual algo também irradiava, mas desta feita algo vermelho.

Diante de todos no salão principal da nave Karnak mantinha-se B e atrás dele se alinhavam seus parentes e o capitão da nave e todos os outros mantinham-se atrás deles a uma distância respeitável.

Quando a dita procissão do Egolionopty aproximou-se dos entes da natureza de B que estavam reunidos em expectativa, eles pararam e todas ambas forças, entes tricerebrais de diferentes naturezas, juntaram-se em cantando o «Hino a nossa INFINITUDE», hino o qual é sempre cantado em tais ocasiões por toda parte do Universo, por entes de todas as naturezas e todas as formas de revestimento exterior. (RBN III-47)



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