Tag: linguagem
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EHN (Intro) – escritores e jornalistas
Em todas as cidades da Europa, com pouquíssimas exceções, os escritores de livros ou artigos de jornal são exatamente esses cérebros dispersos e imaturos, que se tornaram o que são devido principalmente à sua hereditariedade e às suas fraquezas específicas. Do meu ponto de vista, não pode haver dúvida alguma de que, de todas as…
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EHN (Intro) – quintessência de uma ideia transmitida por anedotas e provérbios
Em minha opinião, a quintessência de uma ideia pode, às vezes, ser muito bem transmitida a outras pessoas por meio de certas anedotas e provérbios formados pela vida. Assim, no presente caso, a fim de mostrar a diferença entre a literatura de civilizações antigas e a contemporânea, desejo fazer uso de uma anedota muito conhecida…
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EHN (Intro) – dizer e falar
Certa vez, quando eu conversava em russo e, como de costume, estava traduzindo meus pensamentos, que se formavam à moda persa, achei necessário usar uma expressão que nós, persas, costumamos usar em conversas, myan-diaram, que significa em francês je dis e em inglês “I say”[em português, digo]. Mas, por mais que eu tentasse, buscando em…
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EHN (Intro) – literatura
É uma grande pena que o atual período de cultura, que chamamos e que as pessoas das gerações seguintes também chamarão de “civilização europeia”, seja, em todo o processo de aperfeiçoamento da humanidade, um intervalo vazio e abortivo. E isso se deve ao fato de que, no que diz respeito ao desenvolvimento da mente, que…
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EHN (Meu Pai) – ashokhs
Vi pessoalmente vários desses ashokhs que eram considerados famosos naquela época, e seus rostos ficaram fortemente gravados em minha memória. Eu os vi porque meu pai costumava me levar, quando criança, aos concursos em que esses ashokhs poetas, vindos de vários países, como Pérsia, Turquia, Cáucaso e até mesmo de partes do Turquestão, competiam diante…
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Anthony Blake (Vontade) – Grande Mãe
Dos olhos das mulheres, essa doutrina eu extraio: Eles ainda brilham com o fogo prometeico correto; São os livros, as artes, as academias, Que mostram, contêm e nutrem todo o mundo. (Loves Labours Lost, William Shakespeare) Começo com o mito, admitindo desde o início que falar de mito envolve criar uma ordem adicional de mito,…
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P. L. Travers (Parabola V1N1) – mitos
Mas antes de começarmos a procurar o herói, acho que deveríamos dar uma olhada no elemento em que ele se move, no mundo em que ele atua — folclore, conto de fadas, alegoria, lenda, parábola e até mesmo rima infantil; pois todos esses são como se fossem os principados que, juntos, compõem a pátria do…
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Lipsey (Gurdjieff) – Sociedade de Akhaldans
Este breve capítulo, que nada mais é do que um convite para a leitura dos Relatos de Belzebu a seu Neto, não pode esperar englobar todo e tudo [referência a All and Everything] em suas páginas, mas quero chamar a atenção para dois episódios extensos relacionados à gênese da comunidade espiritual – ou, para usar…
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Needleman (Gurdjieff) – Qual é o sentido da presença da humanidade na Terra?
Existe na literatura islâmica do século X um extraordinário conjunto de material poético, científico e filosófico conhecido como Discursos dos Irmãos da Pureza, no qual se encontra uma fantasia espiritual chamada “A Disputa entre o Homem e os Animais”. Um a um, os animais se apresentam diante do Rei dos Djinn para protestar contra a…
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Lizelle Reymond (Anirvan) – samkhya (1)
O sâmkhya é, por excelência, a filosofia prática transmitida por Kapila. O sâmkhya dá uma noção clara do espírito Purusha e da prakriti representada pela “grande natureza”. Esta última se manifesta essencialmente de forma mecânica, como todas as leis cósmicas que nos governam. Sei como é difícil transmitir valores espirituais profundos àqueles que foram criados…
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Waldberg (Gurdjieff) – Relatos de Belzebu segundo Charles Duits
A linguagem de Relatos de Belzebu a seu neto quase não foi tratada, ou mal tratada, até agora. O estudo ainda não publicado de Charles Duits, que não é um estudo exaustivo, mas sim reflexões que podem ser confiadas, sem preocupação com a literatura, ao seu diário ou a um amigo, parece-me digno de ser…
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Basarab Nicolescu: Septenário
Basarab Nicolescu: Ensaio sobre Jacob Boehme Se o ternário concerne a dinâmica íntima de todo sistema, o septenário é, em Jacob Boehme, o fundamento da manifestação de todo processo, em sua riqueza inesgotável. O septenário funciona em contínua interação com o ternário: é precisamente esta interação que fornece a chave de uma compreensão plena da…
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Alfred Orage — Primeira tradução inglesa do Relatos de Belzebu
Excertos do livro de C.S. Nott, TEACHINGS OF GURDJIEFF: A PUPIL’S JOURNAL Retornamos para NY no final de 1927, e reiniciamos nosso trabalho com o Grupo. Durante o inverno Orage reviu nosso estudo dos Relatos de Belzebu dos últimos três anos. Fiz várias anotações de suas falas e coletei e coligi notas e fragmentos de…
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Tracol: Despertar
Excertos traduzidos de «The Search for Things that are True». Certas vezes no correr do dia, venho a mim. Como se acordasse de repente. «Aqui estou», mais ou menos intensamente. Então sem me dar conta disto, rapidamente afundo neste estado ambíguo — “estado desperto paradoxal” poderíamos chamar (em contraste com o propalado “sono paradoxal”) no…
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Teomertmalogos
GURDJIEFF — TERMOS E NOÇÕES — TEOMERTMALOGOS VIDE: RELATOS DE BELZEBU; FRAGMENTOS; VERBO; DEUS-VERBO E assim, meu querido garoto, nosso TODO-PODEROSO CRIADOR PAI COMUM, tendo então no princípio modificado o funcionamento dessas ambas leis sagradas primordiais, dirigiu a ação de suas forças de dentro do Muito Santo Sol Absoluto para o espaço do Universo, no…
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sofrimento voluntário
GURDJIEFF TERMOS — TRABALHO CONSCIENTE E SOFRIMENTO VOLUNTÁRIO VIDE: SOFRIMENTO; OBRIGAÇÕES Segundo Richard Defouw, no ensinamento de G, um elemento chave do processo pelo qual a transformação que é possível para uma pessoa pode ser alcançada, é o «trabalho sobre si mesmo». Ser e consciência são desenvolvidos através de uma espécie de trabalho chamado «trabalho…
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XIII Porque na razão do homem a fantasia pode ser percebida como realidade [RBN I-13]
GURDJIEFF — RELATOS DE BELZEBU A SEU NETO VIDE: OBRIGAÇÕES Resumo a partir da versão em inglês publicada em 1950 LIVRO I (pgs. 103-105) RBN I-12 => XIII PORQUE NA RAZÃO DO HOMEM A FANTASIA PODE SER PERCEBIDA COMO REALIDADE => RBN I-14 *Porque os entes tricerebrais da Terra tomam o efêmero pelo real (v.…
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XI Um traço picante da peculiar psique do homem contemporâneo
GURDJIEFF — RELATOS DE BELZEBU A SEU NETO Resumo a partir da versão em inglês publicada em 1950 LIVRO I (pgs. 94-97) RBN I-10 => XI UM TRAÇO PICANTE DA PECULIAR PSIQUE DO HOMEM CONTEMPORÂNEO => RBN I-12 Perigo para Hassein ao chamar os entes tricerebrais da Terra de «lesmas» a facilidade com a qual…
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I O Despertar do Pensar [RBN I-1]
GURDJIEFF — RELATOS DE BELZEBU A SEU NETO Resumo feito a partir da versão em inglês de 1950 LIVRO I CONSELHO <= I O Despertar do Pensar => RBN I-2 ‘O prefácio do livro’, Orage disse, ‘é o que uma abertura é para uma ópera; as ideias a serem desenvolvidas estão indicadas rápida e superficialmente,…