Tag: verdade

  • B1162

    B1161 <=> B1163 [BTG XLVI Form and sequence, p. 1162] Chapter XLVI “Não se preocupe comigo, meu querido avô, esse meu estado logo passará. Evidentemente, durante o último ‘dianosk’, ponderei muito ativamente e, com toda a probabilidade, a partir desse funcionamento não acostumado ‘recém-temporizado’, o ritmo geral do funcionamento de toda a minha presença comum…

  • Fremantle (Parabola V3N2) – sacrifício

    A ideia de sacrifício como uma forma de tornar sagrado sempre fez parte do pensamento ocidental. Hoje em dia, a palavra permanece, mas é usada com mais frequência no sentido político e econômico de apertar o cinto ou de aceitar inconveniências necessárias para o bem-estar comum, ou até mesmo como uma espécie de troca ou…

  • Rodney Collin (TCI) – memória

    Agora podemos abordar a relação entre consciência e memória. A memória comum é um impulso que percorre o círculo da vida do homem apenas na direção do tempo. Ela surge de um momento de maior consciência; se não houver consciência, nenhuma memória é criada. A memória é o traço da lembrança potencial de si mesmo.…

  • Rodney Collin (TCI) – Absoluto

    Filosoficamente, o homem pode supor um absoluto. Esse absoluto incluiria todas as dimensões possíveis de tempo e espaço. Ou seja: Incluiria não apenas todo o universo que o homem pode perceber ou imaginar, mas todos os outros universos que possam estar além do poder de sua percepção. Incluiria não apenas o momento presente de todos…

  • Anthony Blake (Tempo) – Kairos

    […] Cullman1, mais uma vez, trouxe material importante para nossa compreensão. Ele extrai uma palavra grega recorrente para tempo que ressoa com essas implicações — kairos. Kairos significa, em geral, “momento propício” ou “momento crucial”; mas no Novo Testamento significa, antes, o tempo escolhido por Deus. Assim, Cristo diz: “Meu kairos está próximo” e, como…

  • Anthony Blake (Gymnasium) – inteligência

    Comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (as palavras originais significam mais propriamente “todo de tudo”) significava a expulsão do Paraíso. Se Adão e Eva não tivessem comido do fruto, teriam tido a garantia de uma perfeição ordenada. Em vez disso, foram condenados a uma vida de labuta e incerteza, na qual…

  • Jean Biès (Hermes) – René Daumal

    Qualquer estudo sobre René Daumal sem dar à aventura gurdjieffiana a importância que ela merece estaria se condenando a uma total incompreensão desse poeta. A experiência de Daumal é ainda mais interessante pelo fato de ser a de um homem que foi educado no mais duro agnosticismo, que enfrentou as aberrações abismais de seu tempo,…

  • Lipsey (Gurdjieff) – Ashiata Shiemash

    […] Há outra história, que requer três capítulos para ser recontada, de um “Mensageiro Enviado do Alto”, cujo nome é Ashiata Shiemash, que, ao contrário, representa uma iniciativa vinda do alto para ajudar a humanidade [BTG XXVI]. Novamente, há muita história para ser contada. Basta dizer que, ao chegar ao nosso planeta com uma missão…

  • Lipsey (Gurdjieff) – Sociedade de Akhaldans

    Este breve capítulo, que nada mais é do que um convite para a leitura dos Relatos de Belzebu a seu Neto, não pode esperar englobar todo e tudo [referência a All and Everything] em suas páginas, mas quero chamar a atenção para dois episódios extensos relacionados à gênese da comunidade espiritual – ou, para usar…

  • Nicoll (Time) – exterior-interior

    Em contraste com o naturalismo está o ponto de vista mais antigo que coloca o homem em um universo criado, parte visível e parte invisível, parte no tempo e parte fora do tempo. O universo, como o vemos, é apenas um aspecto da realidade total. O homem, como criatura de sentidos, conhece apenas as aparências…

  • Nicoll (Time) – naturalismo

    Mencionei que o naturalismo enfatiza o terceiro termo como causa. Por esse prisma, tendemos a ver tudo como quantidade e arranjo material em vez de qualidade, significado ou ideia. A ênfase está em um lado — no lado externo, extenso, dado pelos sentidos do universo. Ela corresponde a uma atitude que todos devem conhecer e…

  • Nicoll (Time) – ideia – forma – matéria

    É óbvio que podemos explicar uma cadeira por suas partes, mas essa é apenas uma maneira de pensar sobre ela, uma forma de verdade. A cadeira também deve ser explicada pela ideia na mente que a concebeu. Nenhuma investigação quantitativa, análise química ou exame microscópico pode detectar essa ideia ou nos dar o significado completo…

  • Nicoll (Time) – quantidades e qualidades

    A busca por fatos começou com o estudo do mundo fenomenal externo, ou seja, com a ciência. Ela fez com que a verdade parecesse estar apenas fora de nós mesmos — em fatos sobre a matéria. Ela procurou encontrar o princípio básico do universo, resolver seu enigma, descobri-lo em algo externo — no átomo —…

  • Nicoll (Time) – sentidos e imagem do mundo

    Tudo o que vemos cai na retina do olho, de cabeça para baixo, como em uma câmera. Uma imagem do mundo refratada pela lente do olho cai na superfície da retina, onde é recebida por um grande número de terminações nervosas ou pontos sensíveis. A imagem é bidimensional, como a de uma tela, de cabeça…

  • Nicoll (Time) – ideias

    Nesse [nosso] espaço interno podem surgir ideias. Elas podem visitar a mente. O que vemos por meio do poder de uma ideia não pode ser visto quando não estamos mais em contato com ela. Conhecemos a experiência de ver de repente a verdade de algo pela primeira vez. Nesses momentos, somos alterados e, se eles…

  • Nicoll (Time) – espectador do Tempo

    Platão diz que tornar-se um espectador do Tempo é uma cura para a mesquinhez da alma. Vivemos em uma realidade estreita, em parte condicionada por nossa forma de percepção e em parte formada por opiniões que tomamos emprestadas, às quais nossa autoestima está presa. Lutamos por nossas opiniões, não porque acreditamos nelas, mas porque elas…

  • Cynthia Bourheault (Lei de Três) – A impressão do nada em algo (Terceiro Princípio de Boehme)

    O Terceiro Princípio é o universo exterior e visível. Boehme vê esse mundo visível como uma interação constante entre o Primeiro Princípio e o Segundo Princípio, e ele nos lembra que “o trabalho eterno interno está oculto no mundo visível”1 e está sempre operando nele. Superficialmente, isso pode parecer uma tríade da Lei dos Três,…

  • Cynthia Bourheault (Lei de Três) – causalidade imaginal

    Mas a causalidade histórica não é a única maneira de determinar a verdade de uma situação (embora seja certamente o modo preferido em nossa cultura de mentalidade literal). Desde tempos imemoriais, místicos, artistas, profetas e teólogos visionários (como os capadócios) gravitaram em torno do que tem sido classicamente conhecido nas tradições internas do Ocidente como…

  • Peter Brook (Dossiers H) – a metáfora do ator

    Gurdjieff usa com frequência a metáfora do ator para falar sobre o ser humano plenamente desenvolvido. Ele fala sobre desempenhar um papel na vida, respondendo a todas as demandas de situações variáveis, assumindo-as completamente, sem perder sua liberdade interior. Isso é exatamente o que se espera de um bom ator. O teatro mostra os movimentos…