BELZEBU pretendia dizer mais alguma coisa, mas naquele momento tudo foi subitamente iluminado por uma “coisa azul pálida”. A partir daquele momento, a queda da nave Karnak começou a diminuir perceptivelmente de velocidade.

Tudo isso significava que uma das grandes Egolionopatias Cósmicas estava prestes a se aproximar da nave espacial Karnak.

E, de fato, através das partes externas transparentes da nave Karnak, a fonte daquele “algo azul pálido” logo se tornou visível, iluminando não apenas todo o interior da nave Karnak, mas também todo o espaço do Universo ao redor dessa grande Egolionopatia cósmica, até onde a visão comum dos seres podia alcançar.

Dessas grandes Egolionopatias, existem apenas quatro no Universo e cada uma delas está sob a jurisdição de um dos quatro Mantenedores-de-Todos-os-Quartos do Universo.

Uma agitação apressada e ansiosa começou entre todos os seres a bordo e, em pouco tempo, todos os passageiros e a tripulação se reuniram no salão principal situado no centro da nave.

Cada um deles trazia um ramo de murta em uma das mãos e um Devd’el Kascho na outra.

Quando o grande Egolionopty cósmico chegou ao lado do navio Karnak, algumas partes deste foram separadas de maneira especial e do Egolionopty passou para o salão principal do navio uma procissão composta por vários arcanjos e uma multidão de anjos, querubins e serafins, e todos eles também traziam ramos em suas mãos, mas de palmeira.

À frente dessa procissão caminhava um venerável arcanjo e, logo depois dele, dois querubins seguiam solenemente, carregando um caixão do qual também irradiava algo, mas dessa vez algo alaranjado.