I O Despertar do Pensar [RBN I-1]

GURDJIEFFRELATOS DE BELZEBU A SEU NETO

Resumo feito a partir da versão em inglês de 1950

LIVRO I

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Resumo

‘O prefácio do livro’, Orage disse, ‘é o que uma abertura é para uma ópera; as ideias a serem desenvolvidas estão indicadas rápida e superficialmente, expressas, não por afirmação direta, mas por parábola. O prefácio pode também se denominar “O Despertar do Pensar”. O livro abre com uma invocação aos três centros, à totalidade, mas especialmente ao Espírito Santo. O livro deve ser lido desde o coração real, ou seja, segundo uma compreensão emocional.

  • Invocação da Santíssima Trindade
    • Pessoas normais começariam qualquer aventura séria com uma atitude íntegra, mas, neste planeta lunático remoto nunca o fazemos, mas apenas parcialmente. G põe sua mão sobre seu coração, ou seja, seu plexo solar, que para nós é o coração, pois não temos o Espírito Santo, não temos força neutralizante, pois somos cegos à terceira força. B3
  • Justa intonação desta invocação no início do que quer que seja B3
  • Ironia quanto a suposta tranquilidade doravante B3
  • Apelo inexorável à escrita de um livro B4
    • Não tem nenhum desejo de escrever; compele a si mesmo a escrever pela vontade, que é indiferente à inclinação pessoal; e esta é a atitude a qual cada um de nós deve aproximar-se do Método. Este livro é uma obra de arte objetiva. A arte objetiva consiste em variações conscientes do original de acordo com o plano do artista ou escritor que se esforça por criar uma impressão definida em sua audiência. A arte que conhecemos é tão natural como a canção ou o ninho de um pássaro. O ninho do papa-figo nos parece mais perfeito do que o ninho da narceja — mas não atribuímos valor consciente ao pássaro. Assim com John Milton e Michelangelo, “Milton canta mas como o pintarroxo canta”. [Orage]
  • Por onde começar? medo-de-afogar-na-enchente-de-meus-próprios-pensamentos B4
  • Começar por algo do gênero de um prefácio B5
  • No processo de minha vida sempre fiz tudo diferentemente dos outros B5
  • Começar por uma Advertência B5
    • Saudação pomposa
    • Confissão: Não sou escritor profissional
    • Quando crianças nos foi implantado e agora está em harmonia com nossa psique um automatismo para perceber novas impressões sem qualquer esforço
    • Doença atual: se literato e aluguel pago adiantado porque não escrever algo?
  • Centro de gravidade de minha advertência: minha ignorância da linguagem literária B7
  • Esforço em vão despendido em minha educação B8
  • Evento excepcional e inesperado no momento de meu aparecimento na Terra de Deus B8
  • Evito empregar a linguagem comum na relação com os outros, devido a três dados formados em minha integralidade durante minha idade preparatória B9
  • Em que língua escrever? B9
    G pergunta: “Em que língua eu devo escrever? Ele começou em russo, mas não pode ir longe nesta, pois o russo é uma mistura de essência e personalidade; os russos filosofam por um curto tempo, então caem na fofoca , nas historietas. O inglês é útil para coisas práticas mas inadequado para meditação e ponderação sobre “o Todo”. a psicologia dos russos e dos ingleses é como “solianka”, um cozido no qual tudo entra exceto o “tu”essencial e o “eu” real. Não podem falar a verdade sobre eles mesmos.

    • O armênio é essência — o armênio de nossa infância, quando falávamos desde a essência. A medida que crescemos aprendemos “russo e inglês”. Mas não se pode expressar ideias modernas na linguagem da essência. Resta o grego: mas o grego de hoje não é como o grego de nossa infância; a medida que se cresce, o comportamento é diferente. Para uma pessoa consciente comportamento é uma linguagem.
    • Russo: muito boa; até gosto dela, mas… para trocar anedotas ou referir-se a parentescos
    • Inglês: boa para discutir em “salas de fumar”, em uma cadeira com as pernas sobre outra, a questão da carne congelada da Austrália, ou a questão indiana
    • Estas línguas são como o prato Solianka (Moscou) onde tudo entra, até o Cheshma (véu de Sheherazade), menos eu e você
    • Armênio: não devo tirar vantagem do automatismo que tenho desde a infância
    • Agir segundo a sabedoria popular: “toda vara tem duas pontas”
    • toda causa ocorrendo na vida do homem, de qualquer fenômeno de que surja,, como uma de dois efeitos opostos de outras causas, é por seu turno obrigatoriamente moldada em dois efeitos totalmente opostos: se “algo” obtido de duas causas diferentes engendra a “luz”, então deve inevitavelmente engendrar o fenômeno oposto, ou seja, “escuridão”.
    • Adotando este princípio: se uso uma língua a qual estou automatizado será bom para mim, mas o oposto para o leitor
    • Em russo não posso expressar as “sutilezas” das questões filosóficos, enquanto em armênio posso, mas para infortúnio as noções contemporâneas não podem ser expressas
    • Armênio seria excelente em sua natureza original, não fosse a variedade de línguas que a ela se misturaram
    • Grego: o mesmo se pode dizer que foi dito do armênio
    • Escreverei parte em russo e parte em armênio
    • Evitarei sempre o “bon-ton da linguagem literária”
  • Lei de associação B15
  • G. não usará a linguagem da intelligentsia — ideias no livro não serão apresentadas em nossos padrões habituais de pensar. Nossa vida intelectual está baseada em associações ao acaso que se tornaram mais ou menos fixadas. Somente quando estas são quebradas podemos começar a pensar livremente. Nossas associações são mecânicas; todo um humor pode ser destruído pelo uso de uma palavra que tem um grupo deferente de associações. Em uma discussão séria, por exemplo, uma pessoa sem pensar, soltando uma palavra vulgar, pode destruir o humor do grupo de pessoas.
  • Duas espécies de mentação B15
    • mentação por pensamento, na qual palavras, sempre possuindo um sentido relativo, são empregadas
    • mentação por forma, onde o sentido exato de toda escrita deve ser também percebido, de após confrontação consciente com informação já possuída, ser assimilado; é formada nas pessoas dependendo de condições geográficas, climáticas, temporais e ambientais em geral ao longo de sua formação e existência.
  • Advertência ao leitor dos riscos desta leitura B17
  • Breve qualificação do autor B18
  • Estória do Curdo transcaucasiano B19
  • A Alma B23
  • As duas consciências independentes
  • Provocação a falsa consciência
  • Três dados fundamentais na formação de minha totalidade
    • injunção de minha avó
    • caça a pombos
    • estória do mercador e sua citação: se cais na farra então vai até o fim, incluindo a postagem
  • Esboço, amplitude e personagens do que será escrito
  • Estória do Karapet de Tiflis
    • Bloor, pesquisando o nome Karapet descobriu a existência de um Monastério de São Karapet, um dos mais antigos monastérios na «Grande Armênia», atualmente localizado na vila curda de Chengeli no leste da Turquia. Em armênio, o monastério é chamado Monastério de São João Karapet, que significa Monastério de São João Batista. Isso deve trazer mais alguma luz a esta estória, além de seu sentido mais imediato.
  • Fechamento com seus “títulos”, concluindo com simplesmente o “Professor de Dança”.

Orage

Bloor