XIII Porque na razão do homem a fantasia pode ser percebida como realidade [RBN I-13]

GURDJIEFFRELATOS DE BELZEBU A SEU NETO

VIDE: OBRIGAÇÕES
Resumo a partir da versão em inglês publicada em 1950

LIVRO I (pgs. 103-105)

RBN I-12 => XIII PORQUE NA RAZÃO DO HOMEM A FANTASIA PODE SER PERCEBIDA COMO REALIDADE => RBN I-14
*Porque os entes tricerebrais da Terra tomam o efêmero pelo real (v. ilusão)?
*Foi somente durante períodos posteriores que os entes tricerebrais do Planeta Terra começaram a ter esta particularidade em sua psique, e justamente esta particularidade surgiu neles somente porque sua parte predominante, que foi formada neles como em todos os entes tricerebrais, gradualmente permitiu outras partes de suas presenças totais perceber cada nova impressão sem o que é o chamado “dever-esseral-Partkdolg”, mas meramente como, em geral, tais impressões são percebidas sob o nome dos centros-esserais presentes nos entes tricerebrais, ou, como deveria dizer na linguagem deles, eles acreditavam em tudo que qualquer um dissesse, e não somente isso que eles mesmo seriam capazes de reconhecer por sua própria sã deliberação
*Em geral, qualquer nova compreensão é cristalizada na presença destes estranhos entes somente se Silva fala de alguém ou algo em uma certa maneira; e então se também Almeida diz o mesmo, o ouvinte está bastante convencido que assim é e não poderia ser de outro modo.
*Nos entes tricerebrais do planeta Terra, particularmente nos contemporâneos, a realização do «dever-esseral-Partkdolg» é ausente, e como suas próprias convicções-esserais subjetivas formadas por suas próprias deliberações lógicas nunca são, como em geral é próprio a entes tricerebrais, cristalizadas neles, mas somente são cristalizadas apenas aquelas que dependem exclusivamente do que os outros dizem sobre uma dada questão.
*É somente porque eles falham em realizar o dever-esseral-Partkdolg”, cuja realização capacita um ser a se tornar ciente da realidade genuína, que eles têm este traço de sua psique geral: se satisfazer somente com o que Silva ou Almeida dizem, sem tentar conhecer mais, sem se esforçar em absoluto para conhecer qualquer coisa cognoscível por somente por sua própria deliberação ativa.
*Esta peculiaridade lastimável se deve as condições anormais de existência-esseral por eles estabelecidas e que formaram em sua presença comum o que agora se tornou seu «Deus-Maligo» interior, chamado «Auto-Calmante».