GURDJIEFF — RELATOS DE BELZEBU A SEU NETO
Resumo a partir da versão em inglês publicada em 1950
LIVRO I
RBN I-26 <= XXVII A ORGANIZAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO HOMEM CRIADA PELO MUITO SANTO ASHIATA SHEIMASH => RBN I-28
*Ashiata após ponderação na montanha Veziniama e formulado seu plano para suas Mui Santas Atividades, não mais retorna a Babilônia, mas se dirige para o centro da Ásia, diretamente para capital Djoolfapal do país então chamado Kurlandtech
*Primeiramente estabelece relações com os “irmãos” da existente irmandade “Tchaftantouri”, nome significando «ser-ou-não-ser-em-absoluto», fundada cinco anos antes da chegada de Ashiata, pela iniciativa destes dois irmãos, “Poundolero” e “Sensimiriniko”, iniciados de acordo com os princípios existentes então.
**Descrição da iniciação anterior ao contato com Ashiata, dos genuínos iniciados “Poundolero” e “Sensimiriniko”, e da formação da irmandade.
***Ambos já tinham «revestido» em suas presenças comuns suas partes esserais superiores à gradação chamada «completeza» e assim tinham tempo durante sua existência para perfeicionar estas partes superiores deles até a requerida gradação de Razão Objetiva Sagrada, e agora suas partes-esserais superiores tinham até mesmo «se tornado merecedoras» a ter e já agora tinham o lugar de sua continuada existência no santo planeta Purgatório.
***Estes dois entes tricerebrais chegaram a este perfeicionamento começando pela constatação, e posterior convicção, de que «algo-deveras-indesejável» para eles pessoalmente tinha sido adquirido e tinha começado a funcionar em sua organização geral e que era possível ao mesmo tempo este algo ser removido por meio de dados de dentro deles mesmos; assim buscaram vários outros entes como eles que estavam lutando por esta mesma meta, para juntos tentar alcançar a remoção deste algo indesejável.
*Iluminação por Ashiata, dos irmãos criadores da irmandade, por meio de informação objetivamente verdadeira, e guiando seus impulsos esserais de tal maneira que pudessem sentir estas verdades sem a participação seja dos fatores anormalmente cristalizados já dentro de suas presenças, ou dos fatores que pudessem novamente surgir dos resultados das percepções externas que obtinham da forma anormalmente estabelecida de existência-esseral ordinária.
*Enquanto iluminando os irmãos da dita irmandade e discutindo suas suposições e intenções com eles, Ashiata ocupou-se ao mesmo tempo em projetar o que são chamadas as “regras” ou “estatutos” da irmandade, que mais tarde veio a se chamar Heechtvori: «Só-será-chamado-e-se-tornará-o-Filho-de-Deus-aquele-que-adquira-nele-mesmo-Consciência».
*Preparação da irmandade, e envio dos irmãos a vários lugares para disseminar a informação: “no subconsciente das pessoas há cristalizado e sempre presente dados manifestados do Alto para o engendramento neles do Divino impulso de genuína consciência, e só aquele que adquirir a “capacidade” de que as ações destes dados participem no funcionamento da consciência deles, na qual passam sua existência diária, tem no sentido objetivo o direito honesto de ser chamado e realmente ser um genuíno filho de nosso CRIADOR PAI COMUM DE TUDO QUE EXISTE”.
*Pregação nos mosteiros; seleção de 35 noviços; iluminação dos irmãos, por Ashiata; iluminação dos noviços pelos irmãos; alguns se tornaram «irmãos possuidores-de-todo-direito» da irmandade: segundo as regras criadas por Ashiata, qualquer irmão pode se tornar «irmão possuidor-de-todo-direito» desde que, além de outras realizações objetivas previstas, possa elevar a si mesmo — no sentido de «capacidade-de-direção-consciente-do-funcionamento-de-sua-psique» — a ser capaz de saber como convencer para perfeição cem outros entes e prová-los que o impulso de consciência-objetiva-esseral existe no homem, e em segundo lugar como deve ser manifestado a fim de que o homem responda ao sentido real e meta de sua existência, e além disso convencê-los que cada um destes outros entes, deve por sua vez, adquirir neles mesmos o que se chama «requerida-intensidade-de-capacidade», para ser capaz de convencer e persuadir não menos que outros cem, também”. Estes irmãos iniciados, «possuidores-de-todo-direito», foram denominados “padres”, além de “iniciados”.
*Relato da decadência destes termos “padre” e “iniciado”.
*Disseminação da mensagem de Ashiata entre os habitantes da cidade de Djoofapal, onde se encontrava a irmandade Tchaftantouri, graças as regras para se tornar um «possuidor-de-todo-direito», que implicava não apenas méritos pessoais no trabalho sobre si, mas a preparação de outros para o mesmo trabalho.
*Ashiata inicia o trabalho direto com aqueles «possuidores-de-todo-direito» que estavam qualificados para se tornarem “iniciados-de-primeiro-grau”, separando-os dos demais e iluminando sua Razão à respeito das «verdades objetivas», ainda desconhecidas para os entes tricerebrais. Estes passaram a ser chamados «Grandes Iniciados», e receberam em detalhe elucidações, entre outras, sobre o que é este divino impulso de «consciência objetiva», e como os fatores surgem para sua manifestação nas presenças dos entes tricerebrais. Reprodução do Discurso de Ashiata sobre o divino impulso de consciência objetiva.
*Disseminação da mensagem de Ashiata pela Ásia; criação de novas irmandades
*Predominância da questão da «consciência objetiva» se difunde entre todos os irmãos destas irmandades e alcança até as pessoas ordinárias
*Após dez anos, duas formas de existência-esseral ordinária deixam de existir: divisão em inúmeras comunidades-estados e divisão em castas dentro das comunidades
*Relato da anormalidade que é a divisão em castas, decorrente da dualidade na psique geral após a segunda perturbação Transapalniana; perda da sinceridade; aberração da educação das crianças; desenvolvimento do egoísmo; Remorso-de-Consciência
*Descrição dos «esforços-esserais-obligolnian»
**Ter em sua existência-esseral ordinária tudo que satisfaça e seja realmente necessário para seu corpo planetário
**Ter uma necessidade instintiva constante e inabalável por auto-perfeição no sentido de ser
**O esforço consciente por conhecer sempre mais as leis de criação-do-Mundo e manutenção-do-Mundo
**O esforço desde o início de sua existência por pagar por seu surgimento e sua individualidade, tão rápido quanto possível, a fim de depois ser livre para aliviar tanto quanto possível o pesar de nosso PAI COMUM
**O esforço sempre por assistir o mais rápido perfeicionamento de outros entes, tanto aqueles similares a si mesmo, e aqueles de outras formas, até o grau do sagrado «Martfotai», ou seja até o grau de auto-individualidade.
*Descrição dos imensos benefícios da organização do trabalho de Ashiata, inclusive no tocante a «lei-do-equilíbrio-de-vibrações».